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Ministro da Saúde e ABIA assinam novo acordo para redução de sódio na alimentação

 

 

ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA), Edmundo Klotz, assinam nesta terça-feira (28), o terceiro acordo para redução da quantidade de sódio dos alimentos industrializados.

A iniciativa faz parte do Plano de Ações Estratégicas para o Enfretamento das Doenças Crônicas Não transmissíveis (DCNT). O sal é considerado um dos maiores responsáveis pelo desenvolvimento da hipertensão arterial.

Aproveite o sal, mas com cuidado.

Ninguém dispensa o sabor e a praticidade do sal, mas o excesso é prejudicial. É importante conhecer temperos naturais que possam substituí-lo.

Na medida certa

O cheiro do prato pode ser maravilhoso, a aparência pode dar água na boca, mas, se falta sal, parece que é o alimento mais sem graça que já se comeu. Este mineral, que há muitos anos é parte integrante das nossas mesas, não pode faltar para o paladar (e até para o organismo), mas deve ser usado na medida certa.

“O sal de cozinha é o cloreto de sódio. Entra na nossa dieta compondo o importante grupo dos sais minerais. O sódio é essencial na manutenção da água corporal. Todas as vezes em que sua concentração aumenta além do normal, há retenção de água”, explica Ellen Simone Paiva, médica especializada em endocrinologia e nutrologia, diretora Clínica do Centro Integrado de Terapia Nutricional (CITEN).

O que há de bom

O principal benefício do sal de cozinha vem do iodo. No Brasil, a legislação exige, desde a década de 50, que a substância seja acrescentada ao sal. “A adição tem como objetivo evitar a carência de iodo em áreas cujo solo e água são pobres nesse mineral”, diz a especialista.

O iodo é importante para prevenir doenças como o bócio (aumento da glândula tireóde, também conhecido como papo), além de problemas, principalmente em crianças, como complicações psicológicas e motoras e redução na capacidade de aprendizado.

Problemas no excesso

O excesso de sal na alimentação pode levar a uma série de problemas. “Os maiores riscos relacionados ao excesso de sal são referentes ao agravamento da hipertensão arterial e de doenças que, normalmente, têm como sintomas a retenção de água, caso da insuficiência renal, cardíaca e hepática”, alerta Ellen.

A quantidade a ser consumida diariamente, para uma pessoa sem problemas de pressão arterial, de acordo com o Ministério da Saúde, é de 6g, o que equivale a uma colher de chá rasa. Atenção nessa hora, pois muitos produtos já contêm o mineral. “É importante a leitura cuidadosa dos rótulos dos alimentos na tentativa de não avançarmos os limites”, orienta a médica.

Alternativas para substituir

Como vimos, sal demais é um problema e, por isso, é importante conhecer outras opções para incrementar os pratos. “Ele pode ser substituído por temperos naturais como alho, salsinha, cebola, orégano, hortelã, limão, manjericão, gengibre, coentro e cominho”, sugere Ellen.

Outra opção, mas que só deve ser utilizada após consulta a um médico, é o sal diet. “Pode ser útil na dieta do hipertenso, ao substituir parte do cloreto de sódio pelo cloreto de potássio. É duplamente benéfico, por reduzir o sódio e por adicionar potássio, sendo esse último um elemento muito importante na prevenção e no tratamento da hipertensão arterial”, completa a especialista.

Fonte: http://www.unilever.com.br/brands/nutricao/cookingandeating/articles/aproveite_o_sal.aspx